terça-feira, janeiro 18, 2005

Amor...

"Se nos apegarmos demasiado às coisas e às pessoas
quando as perdermos, não perderemos
com elas uma parte de nós?
Melhor será agarrarmo-nos a pensamentos-para-sempre
em vez de nos entregar-mos àquilo que está aqui
agora e que, um instante depois, pode desaparecer."
Li este texto num pequeno livro com as frases mais marcantes de Richard Bach. Concordo com a primeira parte, mas ponho as minhas duvidas em relação à veracidade da segunda parte.
Quando se ama alguém não se pode tentar pôr barreiras para que numa possível separação não se sofra, se isso acontecer não há confiança, logo não pode haver amor!
Nicholas Sparks, outro famoso escritor dos nossos dias, apresenta-nos numa grande obra sua, "O Diário da Nossa Paixão" o verdadeiro e impressionante poder de união entre duas pessoas que vivem um amor intenso, durante umas férias de Verão, enquanto adolescentes, e que apesar de muitos anos terem passado, reencontram-se e descobrem o quanto ainda se amam.
Este tipo de amor, tão pouco frequente nos nossos dias, é algo que não tem barreiras e que pode vencer tudo, até o terrível Alzheimer, que se sente pequeno e inofensivo em relação a esta força de união incapaz de ser detida!
A pergunta que se pode fazer é: onde estão as barreiras que este casal impôs ao seu amor???
Não me acredito que elas existam, mas estou disposto a mudar de opinião desde que me apresentem razões válidas, razões essas que eu acho impossíveis de se encontrarem, mas ainda assim, lanço o desafio.
Mas regressando ao inicio, e indo de encontro à primeira parte das frases de Richard Bach, acho que só quem já sentiu a dor de perder alguém que ama, consegue dar razão a Richard.
Não perdemos apenas uma pessoa que amamos, perdemos uma parte da nossa capacidade para amar, e também uma parte de nós que nunca poderemos recuperar. E neste sentido a vida é cruel e não dá tréguas...
"Se nunca abdicarmos
do que é importante para nós,
se estivermos dispostos
a lutar por algo que é vital para nós,
a nossa vida será rodeada de êxito.
Será uma vida dura,
porque alcançar a perfeição não é facil,
mas valerá sempre a pena."

E com este texto, também de Richard Bach, termino o segundo texto do meu blog!!!

Felicidades!!!

p.s.: Comentem ou critiquem, porque são mais importantes os que criticam, do que aqueles qu não dizem nada, porque uma critica construtiva pode ajudar a melhorar, enquanto que não dizer nada, leva ao acomodamento da pessoa em relação aos seus erros.


Bruno Pinheiro


sábado, janeiro 08, 2005

Questão!

Começaria o primeiro texto do meu blog, com uma questão que permite uma diversidade incrível de respostas.
Será possível amar alguém na adolescência?
Talvez sim, Talvez não!
Começaria por citar um pensamento k muito me tem acompanhado nos últimos tempos:
O amor imaturo, diz:
"Amo-te, porque preciso de ti",
já o amor maduro, diz:
"Preciso de ti, porque te amo."
Nada mais real e adequado para o mundo falso, cruel e injusto em que nós, seres humanos, vivemos e ajudamos a construir no dia-a-dia.
Para mim a questão é: Não será que existem animais com mais sentimentos que alguns humanos???
Muitas respostas podem surgir, mas vou pegar naquela que a maioria das pessoas me costuma responder: "Os animais não têm sentimentos, agem por instinto..."
Penso que é fácil atingir a conclusão...
Continuo a perguntar o porquê da vida ser tão injusta, o porquê da vida chocar com as pessoas de uma forma tão brusca, porque acredito que muitas delas não se conseguem levantar nunca, senão bastava um manicómio por cada país.
Com todo este texto, a pergunta principal ainda está por responder.
É possível um amor perder-se em apenas 1 mês???
Acho que todos concordarão comigo ao afirmar que é impossível, por maior que seja a distância que separa duas pessoas, por maior que seja a diferença de idades, de personalidades, de ideais, etc, penso que nada justifica o facto de, de um momento para o outro o amor deixar de existir.
Acredito naqueles que defendem que um grande amor nunca se esquece, pode acabar com o tempo, mas fica para sempre numa parte vital do coração. Por isso estou contra todos aqueles que afirmam sentir amor, mas um amor fraco, pois esses não amam, nem o devem dizer a ninguém, devem sim falar num sentimento mais forte sem, a tão importante palavra, AMO-TE!
Mas para mim, amar, no verdadeiro sentido do termo, não pede idades!!!

Bruno Pinheiro