sexta-feira, setembro 16, 2005

O Impossível...


Um dia escrevi: "Esquecer a primeira pessoa que um dia nos ensinou a amar verdadeiramente, é impossível, e a solução passará quase sempre por tentar ultrapassar esse sentimento."
Na altura que o escrevi, reconheço, não sabia o quão difícil isso poderia ser.
Já lá vão nove meses, e não esqueci realmente, mas também não ultrapassei e apesar de um novo amor se ter instalado no meu coração, a verdade é que o primeiro... o primeiro deixou marcas irreversíveis.
Amar, amar tem agora os seus limites, as suas fronteiras inultrapassáveis...
Mas o amor que um dia senti não continha nenhuma das barreiras e dos limites que agora encontro no amor que a todo o custo tento aprofundar, porquê?
A resposta não sei, talvez tenha a ver com o coração, mas:
Não é por culpa do muito ou do pouco tempo que passou, porque o tempo é o argumento dos cobardes;
Não, não é por medo de voltar a passar pelo mesmo;
Também não, não é por fata de vontade ou mesmo de amor;
É por um outro motivo que até hoje ainda não consegui descobrir...
No entanto, se hoje surgisse de novo na minha vida a pessoa que me fez amar pela primeira vez, um conflito que de há uns meses para cá tem vindo a consumir parte do meu EU, tomava proporções sem precedentes.
Refiro-me a um conflito que há muito decorre entre o meu coração e o meu cérebro, que querem entre si seguir caminhos diferentes. O cérebro é racional, o coração não...
Penso deste modo ter conseguido transmitir o caminho que cada um deles tenta seguir.

Leiam, reflitam e comentem...


Bruno Pinheiro

5 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Pois é meu amor, ao ler este texto e depois de termos tido aquela conversa em que os sentimentos fluíram por si, só te posso dizer aquilo que já sabes.
Como diz a canção que com todo o amor te dediquei, "I'll stand by you", (...)Nothing you confess, Can make me love you less (...), estou ai mesmo ao teu lado, como aquela entidade imaginário que vai conosco para todo o lugar, aquela que mesmo não vendo nós sentimos o seu apoio...assim sou eu.
Se me perguntarem se te amo menos, eu digo que não...ainda mais. Se dizerem que não estou bem e que não devia sofrer assim, eu digo que não me arrependo de nada e que quero lutar por ti, quero-te na totalidade...tenho que sofrer, pois bem aqui estou eu pronto para sofrer, eu arrisco, eu luto, eu tento...é pior olhar para trás e dizer que podia ter feito e não fiz, do que saber que fiz tudo o que podia, que batalhei...
Não me quero alargar, quero apenas dizer que tudo isto me custa, não menos que a ti, mas que não me estas a enganar...

Amo-te infinitamente mais que ontem e insignificantemente menos que amanha.

Beijo do tamanho do mundo para aquele que amo, aquele com quem quero construir uma vida...pois é isso que tu és para mim VIDA!!!

sexta-feira, 16 setembro, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Pois é, esquecer quem um dia nos ensinou a amar é uma tarefa dificil, melhor, impossível.
Lembraremos para todo sempre aquela pessoa, o seu rosto, as suas feições, o seu sorriso, tudo aquilo que fez com que a amassemos.
Por mais que queiramos, por mais que tentemos nao lembrar esse amor, nao conseguimos, parece que ficámos presos e nao conseguimos libertar-nos...
Sabes, talvez tenha chegado a hora de um "frente a frente" com a pessoa que despertou em ti a capacidade de amar, pôr o teu cérebro, o teu coração à prova, talvez seja necessário...pode ser uma péssima ideia, mas pode também ser a melhor forma de colocares um "ponto final" nesse conflito que te consome...

Sabes que sempre que precisares eu estou aqui, nao que seja uma grande ajuda neste momento, porque há coisas em que ninguém nos pode ajudar...

Beijinhos gaaandes maninho!!!

domingo, 18 setembro, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Olá Buninho meu lindo, pela 1a vez deixo um comentario aki no teu blog. ao ler este teu texto vieram-me as lagrimas aos olhos... n so me lembrei da nossa conversa de ontem ao tlmv como me lembrei de alguem k me marcou tb e mt como tu sabes... Li o 2º comentario k te fizeram e acho k essa(e) teu ou tua amiga tem razão no que diz, se calhar será melhor enfrentares esse sentimento q ainda te "atormenta" ao longo dos teus dias. medos enfrentam-se com medos e assim se ultrapassam, por isso meu kerido amigo reflecte mt bem...
Sabes k te adoro e mt e és mt especial para mim e na minha vida q q da mesma forma q estas sempre presente kando preciso, n pessoalmente infelizmente, mas espiritualmente, eu tb estou aki sempre k precisares e nunca esites em procurar-me meu lindo :)

Beijoca bem grande e carinhosa deste teu amigo*****

terça-feira, 27 setembro, 2005  
Blogger T. said...

há pedras que caem no lago da vida e que provocam uma ondulação levee há outras que transformam a tranquilidade em turbilhão e viram os nossos sentimentos ao contrário...Eu já passei por akilo k o teu texto diz e sei k n é fácil..alias..k é mt dificil...ms eu acabei por ultrapassar barreiras que me permitiram voltar a ter um relacionamento estável embora haja ainda vestigios no fundo do lago do pedragulho que um dia la caiu..e esses tenhu medo k nc s apaguem...ms é preciso saber ter vontade e querer ser feliz para se continuar a caminhar...


"é à força de cair que se aprende a andar"

*tou aki s precisares...s bem k terás gente à nha frente neste caso...eu tou aki na msm!***

segunda-feira, 24 outubro, 2005  
Anonymous Anónimo said...

Porque nove meses é muito pouco tempo no espaço de tempo do amor. A coisas não se esquecem nunca! Por exemplo, quando se quer esquecer algo, acabamos por nos lembrar que queremos esquecer. E para esquecer, temos de saber que esquecemos...Apesar de parecer não fazer sentido, faz muito. O erro da frase é a sintaxe.
Acredita, 9 meses é apenas muito pouco tempo. Ou melhor, não é tempo suficiente para encontrares as respostas que queres e não concordo contigo ao dizeres que o tempo é dos cobardes: O tempo é o aliado ao conhecimento...mas ao mesmo tempos, desfazedor de memórias.

quinta-feira, 25 maio, 2006  

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